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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Uma História Marcante!

Baseado em uma história real que faz parte de meu novo livro. Ao alvorecer de um novo dia, no silêncio da madrugada, o Senhor me fez recordar de um fato que há certo tempo atrás me ocorreu. - Havia sido convidado para ministrar em uma conferência em certa cidade do Nordeste. Recordo que, com o propósito de me restaurar da longa viagem, resolvi chegar um dia antes da data marcada. Mas na verdade já fazia parte dos propósitos do Senhor onisciente que tal acontecesse. Não foi possível repousar sequer algumas horas, pois que havia uma programação da igreja local e, uma vez convidado, não pude recusar àquela oportunidade de pregar a palavra de Deus em um lugarejo daquele “fundão” do Brasil. Aquele grupo de camponeses aguardavam ansiosos por ouvir a palavra do Senhor.
Ao término daquele trabalho, um dos membros da igreja nos convidou para irmos a um restaurante da cidade para fazermos uma alimentação, visto que já era quase 23:00 hs. Aceitei o convite, no entanto, enquanto o irmão que havia formulado o convite estacionava o seu veículo em frente ao restaurante, uma nova surpresa aconteceu. Alguns jovens da cidade, que faziam parte de um grupo de oração interdenominacional, me abordoaram de forma educada, espiritual e convincente – Pastor, podemos fazer-lhe um pedido? –Interrogou-me um daqueles jovens. – Sim – respondi. - Se estiver ao meu alcance será um grande prazer atendê-los. Então prosseguiu o jovem – O nosso grupo de oração funciona de segunda a sexta; na segunda-feira à noite o senhor já terá retornado para São Paulo, e gostaríamos muito que nos ministrasse uma palavra da parte de Deus. Indaguei ao moço que horas deveria ser esta ministração. Sem titubear, o moço vaticinou: - Agora, pastor, a oração já vai começar. Se eu tivesse levado em conta o cansaço, pelo fato de ter chegado naquela tarde, depois de uma longa viagem, ter ido ministrar no trabalho evangelístico e estar, faminto, na frente de um restaurante, certamente diria - Não! Mas peguei minha Bíblia, pedi licença ao amado irmão que me convidara para o banquete e, em seguida, me dirigi ao lugar de oração, caminhando com aquele grupo de jovens pelas ruas daquela pequena cidade no nordeste brasileiro. Não sabíamos, mas Deus iria marcar nossas vidas naquela madrugada, especialmente a minha! Logo que chegamos, começamos a orar. E, após um longo período de oração genuflexa (oração ajoelhado), cantamos uma ou duas canções do hinário oficial da igreja e comecei a ministração. Apesar do tempo passado, recordo-me perfeitamente como iniciei a minha prédica naquela madrugada - convidando a todos presentes para lermos o texto Sagrado de Salmos 137.1-4, e abordando o tema: “Saudades de Sião”. Todos nós sentimos fortemente a presença do Senhor. Mas algo, que eu não compreendia, estava acontecendo. Apenas sabia que Deus estava por fazer algo que Ele não havia me revelado. Durante a ministração, percebi que uma jovem se destacava dentre os ouvintes, seu semblante parecia ser muito mais espiritual que o dos demais, seus olhos tinham um brilho radiante e, ao mesmo tempo, uma serenidade como jamais eu havia visto outrora. Foi neste momento que percebi o porquê de eu haver chegado um dia antes àquela cidade. Deus iria fazer algo marcante! A glória do Senhor nos envolveu durante aquele período da ministração. Após concluir minha prédica, aquela jovem levantou a mão pedindo a palavra, e pediu que intercedêssemos por ela e por seu pai. Fizemos este clamor a Deus, atendendo ao seu pedido de oração, e o jovem responsável pelo culto despediu a cada um para seus lares. Você pode está se perguntando – Mas, o que foi que Deus fez? Eu explico – Na noite seguinte, eu estava ministrando na igreja que havia me convidado para o evento e a jovem ministrava, quase que simultaneamente, em sua igreja (uma outra denominação); segundo fui informado ela usava o mesmo texto da mensagem que havia ministrado no grupo de orações, na noite anterior - Saudades de Sião era também seu tema. Enquanto a jovem ministrava, falando da saudade das moradas celestiais, e aconselhava a igreja a permanecer firme no Senhor, pois este cumpriria sua promessas em relação à vida eterna, ela começa a adorar a Deus, e, em meio a esta adoração, seu corpo vai desfalecendo e tomba, sem vida, no altar da igreja! Deus a recolheu para si. Foi algo marcante. Ficamos impressionados com o acontecido. Que outra reação teríamos diante da morte? Ela tinha apenas 17 anos de idade e foi recolhida pelo Senhor, promovida às mansões celestiais, os portais eternos se abriram para receber uma serva de Deus que partiu enaltecendo o seu nome e aconselhando sua igreja a permanecer firme e constante no Senhor.
Conheço muitos pregadores, cantores cristãos que jamais deixariam de entrar naquele restaurante. E a jovem jamais ouviria aquela que foi a sua última mensagem aqui em vida e, por conta disso, sua igreja não seria tão seriamente impactada com a última mensagem por ela ministrada. Se somos íntimos de Deus, devemos ouvir e obedecer sua voz, não importa se o corpo está cansado ou esfomeado, devemos ir quando Ele nos disser vai, e ficar quando ele disser fica. Que grande alívio é ter ouvido a voz do Senhor e ter viajado um dia antes; como é bom não ter sobre meus ombros o peso de não ter entrado naquele restaurante. Obrigado Senhor por conduzir a minha vida! Que grande recompensa seria para mim se, quando chegasse aos céus, ouvisse aquela jovem declarar – Pastor, o senhor foi o último pregador que ouvi enquanto estava na terra, ainda recordo-me daquela linda mensagem!

Pr. Antonio Evangelista
No serviço do Mestre
Setembro de 2008

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