Glad to meet you!

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Any Time

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O Ano Passado


“E nisto dou o meu parecer; pois isto convém a vós que, desde o ano passado, começastes; e não foi só praticar, mas também querer”. (II Co 8.10).

Hoje amanheci com o texto acima citado vibrando em minha memória. Logo após uma breve meditação em forma de devocional, fui motivado a escrever esta mensagem intitulada: “Ano passado”.

Confesso que apliquei certa resistência ao tema aqui trabalhado, isto porque gosto de pensar que as mensagens para esta época do ano devem sempre ser futurísticas, apontando sempre para frente e não para o que ficou à trás.

Minha proposta não é formular aqui uma mensagem exegética (Modéstia aparte, não teria dificuldade alguma para escrevê-la), mas sim uma reflexão de nossos atos; méritos e deméritos no ano que se finaliza, o qual nos blinda com oportunidades que nos alavancam em busca do desconhecido que estará a nossa vã-guarda nos próximos 365 dias. No entanto, tenho para mim que seria um grande desperdício não trazer para o ano presente os bons projetos elaborados e inicializados no ano passado. Não lhes restem duvidas de que até mesmo de nossos erros poderemos extrair algo de bom - Se for verdade que é melhor aprender com os erros alheios do que com os nossos próprios erros. Imagine quais grandes lições nossos erros podem nos ensinar! É sabido por muitos que a atual geração não se dá ao privilegio da perseverança. Somos inconstantes e imediatistas. Se os resultados não surgirem de contíguo logo nos vem à discrepante idéia de que estamos perdendo tempo, por conta disso fica patente que nossa geração perdeu a graça de esperar.

No livro de Eclesiastes estar escrito que tudo tem um tempo determinado, isto é, estamos vinculados a uma lei irrevogável chamada lei da semeadura, esta lei reza duas irrevogabilidades de grande relevância - a) Só podemos colher resultados das sementes que outrora plantamos - b) A colheita não pode ser feita fora da época apropriada.

Se olharmos com carinho tais realidades, perceberemos que certamente o tempo é quem orquestra tanto a semeadura quanto a colheita. Isto nos conduz a seguinte ponderação: Porque abandonaremos nossa semeadura do ano passado, visto que ainda não colhemos seus frutos? Pois bem! Não o faça, não abandone seus projetos e sonhos de outrora. Não os deixe a mercê do acaso, batalhe decididamente buscando suas realizações. A não perseverança tem levado muitas pessoas às valas comum da desistência, poucos querem arcar com os custos de um amadurecimento não precoce, se esquecem que neste sistema consumista desenfreado em busca do imediato; esperar com confiança no Senhor ainda é a melhor opção!


Tenho buscado compreender a questão do tempo, minha busca conduziu-me ao que parece ser as melhores definições de tempo, estas definições estão ligadas a duas palavras Gregas, a saber, Khronos e Kairós. Na teologia cristã, simplesmente pode-se dizer que khronos, é o “tempo na pespectiva humana”, é medido em anos, mêses, semanas, dias, horas e segundos. Enquanto o termo kairos, descreve "o tempo como uma determinação de Deus". Se do ponto de vista humano devemos abandonar tudo que começamos no ano passado. Pela pespectiva de tempo como uma determinação de Deus, comprieendemos que não podemos abandonar os campos semeados porque a seu tempo teremos em nossas mãos os resultados do empenho feito.


Desta meneira cocluo esta simples reflexão aconselhando-o a continuar o que comessou a fazer no ano passado: “Agora, porém, completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes” (Co 8.11). Continue sua vida de oração não desista de continuar buscando a Deus, ainda que voce não tenha visto resultados reias do seu clamor no ano passado; continue seu projeto de evangelização mesmo que a pessoa pra quem tens invertido tanto tempo falando do amor de Deus ainda não tenha sequer dado um sinal de aceitação; continue sua busca pela excelencia mesmo que muitos inssitam em se arrastar pelas valas da mediocridade. Enfim ouse a continuar seus projetos de voos altaneiros. Não desista! Deus tem um tempo e um modo especifico para todo o próposito no seu viver!

A. E.S
No amor de Cristo

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Genealogia de Cristo (Mt 1.1-17)

Existiam três direitos herdados por um Judeu de que ele não abriria mão! A Primogenitura, a Benção Paternal e a Genealogia. A Primogenitura era a posição que praticamente dava ao filho mais velho o direito de gozar das demais bênçãos. No entanto olhando para o “cenário” da Bíblia percebe-se que Deus nem sempre escolheu o “primeiro, o maior, ou o mais forte” para estabelecer seus propósitos. Apesar de não parecer a Genealogia de Cristo apresentada por Mateus, tem tudo haver com os cristãos. Tanto os das gerações passadas quanto à contemporânea. Mateus apresenta seu evangelho aos Judeus levando-os a uma unanimidade Jesus, Filho de Deus e Rei. Por isto é que ele (Mateus) desenvolve uma linhagem genealógica de acordo com as gerações dos reis de Israel. Isto diverge da lista apresentada por Lucas, pois Lucas trata com mais veemência da linhagem sacerdotal de Cristo (Lc 3.23).
A linhagem genealógica que Mateus apresenta divide-se em três partes com três classes de pessoas distintas:
Patriarcas- Com o Governo Teocrático (Deus) (vv 1-5).
Reis – Com o Governo humano e Exílio (vv.6-11).
Pessoas Comuns (a maioria) eram governados por opressores. (vv.12-16).
A linhagem genealógica para o povo hebreu era de importância-tal que se um candidato ao serviço sacerdotal não conseguisse provar que de fato procedia da família Arãonica. O mesmo não poderia exercer o serviço sacerdotal e ainda era considerado imundo (Ne 7.62,64; Ed 2.62). Os judeus de fato sabiam quem eram seus predecessores.
1.) Segundo a Bíblia Abraão estava com 85 anos quando AGAR foi lhe dada por mulher, desta união nasceu Ismael; aquele que lhe seria o primogênito. Mas Ismael mesmo sendo o primogênito é vetado de entrar na genealogia de Cristo! a Bíblia tem uma resposta para tal situação - Veja Gênesis 16.12 “E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos”. Ismael habitou na região da baixa Mesopotâmia, tornou se príncipe e o ancestral do povo iraquiano; resolvia as coisas na força e era cercado por inimigos. Era do tipo valentão! E as bênçãos de Deus são para os pacificadores. (Mt 5.9). Em seu “lugar” é inserido Isaque o filho da promessa.
Isaque gerou a Jacó, mas também Jacó não era o primeiro filho então porque ele está aqui no lugar do primeiro, isto só foi possível porque Esaú aquém pertencia a benção por direito inverteu os valores. Trocando o espiritual pelo material. Por favor não faça isto (Gn 25.29-34).
Jacó gerou a Judá, no entanto o Primogênito de Jacó era Rubens mais em 1Cn 5.1,2 diz que Rubens profanou a cama de seu pai e foi cortado para não entrar na genealogia de Jesus.
Judá gerou de Tamar, quem era Tamar? Era uma nora desesperada que enganou e concebeu do próprio sogro a dois filhos. “E aconteceu ao tempo de dar à luz que havia gêmeos em seu ventre; E sucedeu que, dando ela à luz, que um pôs fora a mão, e a parteira tomou-a, e atou em sua mão um fio encarnado, dizendo: Este saiu primeiro”. Mas aconteceu que, tornando ele a recolher a sua mão, eis que saiu o seu irmão, e ela disse: Como tu tens rompido, sobre ti é a rotura. E chamaram-lhe Perez.E depois saiu o seu irmão, em cuja mão estava o fio encarnado; e chamaram-lhe Zerá”. (Gn 38.28-30).
Como se percebe Zerá tentou nascer primeiro mais quem da seqüência a linhagem genealógica é Perez. O nome Zera significa aurora ou amanhecer – e o nome Perez rompimento ou brecha. Veja no Primeiro livro de crônicas capitulo 2 versículos 9 a 12, para ter uma maior compreensão dos personagens genealógicos entre Perez e Salmom.
Salmom gerou de Raabe a Boaz, mais que era Raabe dentro do cenário da Bíblia? Para constar aqui nesta lista seleta de personagens bíblicos? Á luz dos holofotes da Bíblia vemos Raabe como uma mulher viu e pecadora que habitava em cima das muralhas de Jericó. Mas que ao tomar conhecimento da grandeza e poder do Deus dos Hebreus se converte a Ele. Em Raabe vemos a misericórdia de Deus sendo estendida a todos os pecadores, não importa o que você fez, ou o que foi Deus pode mudar a historia da tua vida! Mas à frente vemos Deus implodindo toda a potente muralha de Jerico, poupando apenas o lugar onde estava edificada a casa de Raabe, isto porque ela tinha um sinal que a distinguia dos demais moradores daquela cidade.
Uma outra mulher, que nos chama a atenção pelo fato de está inserida na lista de Mateus capitulo primeiro; sem duvida é Rute, Isto porque Rute era ema mulher gentia, e de origem inimiga do povo de Israel, alem do mais - ela é descende de uma linhagem um tanto quanto ilícita, observe que Rute era Moabita e os moabitas foram gerados de um relacionamento incorreto entre Pai e filha (um incesto). “Que segundo Aurélio é uma união sexual ilícita entre parentes consangüíneos”. Veja o que está escrito na Bíblia: “E conceberam as duas filhas de Ló de seu pai. E a primogênita deu à luz um filho, e chamou lhe Moabe; este é o pai dos moabitas até ao dia de hoje” (Gn 19.36, 37). A fidelidade de Rute a sua sogra Noemi deu a ela grandes vitórias que estão registradas no livro bíblico que traz o seu próprio nome, foi ela a bis avó de Davi e um tipo de avó de Jesus. Rute gerou a Obede que gerou a Jessé pai de Davi. A partir do versículo 6 a lista passa a ser de Reis.
O primeiro versículo desta lista diz: LIVRO da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. Davi não era o primeiro nem o segundo filho de Jessé na verdade era o oitavo. (Ism 16.11; 17.12; IICn 2.15). Entretanto foi escolhido por Deus o havia escolhido para reinar sobre o seu povo. “preste atenção: o que Deus tem preparado para você Ele vai te entregar! não adianta lutarem contra o propósito de Deus não sua vida... Você pode está no aprisco esquecido por todos, mas Deus esta olhando pra você!!! Ele não se esqueceu de você.”
Davi gerou Absalão mas este tornou se rebelde e foi morto entre o céu e a terra, e Salomão o décimo nono filho de Davi reinou sobre Israel.
Depois de Salomão houve a divisão do reino e este tornou se em reino do sul e reino do norte. Não muito tempo depois por causa da impiedade dos reis ocorre o exílio e total destruição de Jerusalém. (Éster 2.6).
Talvez o fato mais importante depois do exílio acontece com Zorobabel (que o nome significa expatriação) e Josué que é a reconstrução do templo após a deportação do exílio. Quando acontece a reconstrução do templo. Diz nos a Bíblia sagrada que Deus encorajou-os a que incentivasse o povo para a reconstrução da casa do Senhor. Isto porque a geração pós deportação do exílio babilônico, deixou o templo as minguas e cada um preocupava se em construir suas casas estuncadas. E isto trazia uma pobreza muito grande para Israel. Uma vez conscientizados da necessidade de reconstruírem o templo eles fazem uma obra sem expressão alguma. É neste momento que Deus usa o profeta Ageu para nos da uma linda mensagem profética veja: “NO sétimo mês, ao vigésimo primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Fala agora a Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e ao restante do povo, dizendo: Quem há entre vós que tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é esta como nada diante dos vossos olhos, comparada com aquela? Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o SENHOR, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforça-te, todo o povo da terra, diz o SENHOR, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos, Segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, o meu Espírito permanece no meio de vós; não temais.Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, farei tremer os céus e a terra, o mar e a terra seca; E farei tremer todas as nações, e virão coisas preciosas de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos. Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos. A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos”(Ag 2.1-9).
O texto em itálico acima não faz alusão apenas ao templo quatro paredes, pois a Bíblia nos diz que Deus não habita em templo feito por mãos de homem. Certamente que a gloria! Maior não se daria pela suntuosidade da casa até porque não tinha suntuosidade alguma. No entanto a gloria seria maior porque o Espírito do Senhor se derramaria sobre esta casa. E você é está casa onde o Espírito Santo habita.
Continua...

A.E.S

sábado, 5 de junho de 2010

Cuidado Com a Fala

“...Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo” (Tg 3.2).

O uso inadequado da fala tem sido um dos grandes problemas enfrentado pela humanidade. Desculpas esdrúxulas, mentiras, fofocas, murmurações, maledicência etc... Estão cada vez mais presente em toda área do viver humano, e infelizmente tal mazela também encontrou guarida no cotidiano de muitos cristãos. Parece ser impossível manter uma comunicação pura sem os ruídos de algumas “meias verdades, e enganos”. Por isto o ensino do apostolo Tiago “se alguém não tropeça em palavras” se torna tão importante e deve ser observado pelos cristãos hodiernos principalmente pelos obreiros da casa do Senhor.
Precisamos ser honestos em nosso falar, o próprio Jesus vaticinou: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” (Mt 5.37). É muito triste quando encontramos uma pessoa não crente que assegura: aquele “fulano” membro de “sua” igreja não tem palavra. Isto é ele não cumpre com os compromissos firmados verbalmente. O ensino de Jesus no texto acima citado nos incentiva a manter e cumprir as palavras que saíram de nossos lábios, em tom de compromissos.
Devemos evitar as palavras de difamações. Fazer acusações ou tecer comentários pejorativos, pode colocar em risco ou até mesmo destruir a carreira de alguém e ao mesmo tempo pode render processos jurídicos contra o difamador. “Porque Quem quer amar a vida, E ver os dias bons, Refreie a sua língua do mal, E os seus lábios não falem engano” (1Pd 3.10).

A atual geração é um tanto quanto semelhante aos cretenses, que praticavam ações com a fala, totalmente inadequada a alguém que ama seus semelhantes. Transcrevo aqui as palavras do apostolo Paulo, “Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores... Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância. Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos” (Tt 1.10-12).
Finalizo está breve reflexão assegurando que devemos nos esforçar para manter o domínio de nossas palavras “Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã” (Tg 1.26). Existem pessoas que falam até pelos cotovelos, por conta disso sempre se envolvem em questões alheias tendo que arcar com suas conseqüências, a estas pessoas deixo um conselho: “seja dono do seu silencio para não ser refém de suas palavras”

A.E.S
Simplesmente Servo

quarta-feira, 24 de março de 2010

Amizade

Meu Conceito de Amizade – Perspectiva Humana
Por - Antonio Evangelista
São Paulo – Verão/2010

A pergunta que não quer calar é: O que de fato é ser amigo? Aprendi logo cedo na vida a conceitualizar amizade, mas ainda hoje estou a aprender... também aprendi que deveria selecionar pessoas especiais, e, a tais pessoas deveria credenciar como amigas. Entendi no trâmite da vida que ser amigo, não é querer aproveitar da boa vontade desta ou daquela pessoa, mas ter a certeza de que ao precisar de um apoio, uma palavra entusiasta ou uma ajuda qualquer... teria alguém a quem me valer. Não lhe restem duvidas de que a recíproca deve ser, simplesmente verdadeira.

Desta forma meu conceito de amizade é que: Amigos são aqueles que vem, quando todos se vão. É aqueles que não estão por perto apenas quando lhes ofereçam alguma coisa no vigor do viver, mas se por ventura houver uma queda em meio a batalha da vida a ausência fique descartada, pode ser dele as ultimas palavras a serem ouvidas - “estou aqui amigo”.

Mas que fazer quando quem se diz amigo, não tem a hombridade de ao menos fica por perto nos árduos momentos de sofrimento em cima de uma cama? Sinceramente não sei responder a tal indagação, mas fico ponderando a infelicidade de se ter um amigo assim.

Existem sentimento que podem ser rotulados de muitos nomes, menos amizade, conheço pessoas que são oportunistas, aproveitadoras, insensíveis e suplantadoras que vão utiliza-se destes meios para se aproximar de você, estes indivíduos visam lucros fácies e vantagens mirabolantes, mas nunca serão credenciados como amigos, isto pelo fato da amizade exigir nobreza sinceridade afeto e porque não dizer amor, o tão falado amor fraterno.

Tem gente que chora a beira do esquife de um amigo que acabara de falecer, outros nem isto faz, mas de que adianta chorar e lamentar a morte de “seu amigo” agora que o corpo do mesmo estar ali inerte e sem vida! Talvez consiga enganosamente sensibilizar com palavras ditas ou escritas aos familiares, que quem sabe no silencio da reflexão repudia a simulação de amizade do individuo indiferente. Que nunca veio fazer uma simples visita. Seria o fato de não poder encarar moralmente o moribundo em seus últimos dias de vida?

Na Bíblia Sagrada esta escrito: “Há amigos mais chegados que um irmão” o adágio popular também apresenta um certo tipo de amigo: “Quem tem amigos como estes não precisam de inimigos” - Amigo, Que tipo de amigo eis tu?


Na Seara do Mestre

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

E TIROU-ME PARA UM LUGAR ESPAÇOSO, E LIVROU-ME, PORQUE TINHA PRAZER EM MIM.

E tirou-me para um lugar espaçoso, e livrou-me, porque tinha prazer em mim (II Sm 22.20).

sábado, 21 de novembro de 2009

Atos Vinte e Nove (29)

Missões, como definir corretamente este termo? Do ponto de vista secular, uma missão se define como Encargo ou poder dado a alguma pessoa para uma tarefa especifica. Todavia do ponto de vista teológico podemos definir o termo de uma forma mais abrangente: Sendo assim missões dentro do contexto teológico significa ação, tarefa, ordem, mandato, compromisso, incumbência, encargo ou obrigação de enviar missionários.
“E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre” (At 13.2-4).
O texto acima citado é sem duvida o modelo seguido por todo seguimento missionário que existirá na história da igreja.
Firmemente John Stott, define missãos como uma atividade divina que emerge da própria natureza de Deus. Penso que de fato Deus é o primeiro Ser a enviar missionário no sistema trans-cultural. Isto porque, penso eu, que através de sua graça salvadora Ele objetiva cabalmente restaurar toda a humanidade basta observamos que Ele enviou a Abraão e o incobiu de ser uma benção para todas as famílias da terra. Particularmente gosto de olhar para este tema como uma resposta de Deus a uma indagação pessoal, que formulei a Ele após ter ministrado uma mensagem a um grupo de irmão na cidade de Torino – Itália. Recordo-me que após a ministraçao enquanto curvava a cabeça em oração para agradecer ao Senhor por ter tido a oportunidade de falar à aquela mista multidão de Brasileiros e Italianos; não sei se de fato tive uma visão, mais a bem da verdade ao fechar os olhos contemplei uma bandeira que flamulava incansavelmente diante de mim. Fiquei intrigado pelo fato de que eu estava em uma nação Europeia e a bandeira que surgiu diante de mim era justamente a de minha própria pátria. Diante de tais fatos perguntei: Senhor o que de fato é fazer missões? A grande resposta – Missões é atos vinte e nove! O que compreendir? Que missões é uma historia sem fim um ato inacabado que precisar ser continuado por cada geração de cristãos em todas as épocas.

Antonio Evangelista
Servindo ao Rei

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Por Dentro do Túnel

Estive, há alguns anos, viajando à cidade de Angra dos Reis (Litoral do Estado do Rio de Janeiro). Uma viagem maravilhosa! A pista sinuosa entre as serras permitia um espetáculo natural incrível, uma área de floresta encantadora. Do alto da serra já se via uma parte do mar, o que embelezava ainda mais a paisagem.
A viagem ia se desenrolando perfeitamente, até que, de repente, surge o inesperado: um túnel! Daqueles bem grandes, sem qualquer placa de aviso; simplesmente o túnel apareceu. De repente tudo ficou escuro. Uma sensação horrível. Não havia luz. Não dava mais para ver a vegetação, nem as montanhas, muito menos o mar. Sumiu tudo! A única coisa que se via era a luz dos faróis do carro (ligados imediatamente) que me permitiam, através do reflexo no vidro, ver o meu rosto. Que tamanha aflição era ter que passar dentro daquele túnel! Mas eu precisava passar por ele, não apenas porque era a única alternativa para chegar à belíssima cidade de Angra, mas porque o Senhor queria usá-lo para falar comigo. A viagem ainda não havia chegado ao fim! Encontrei dentro daquele terrível buraco cavado na rocha a oportunidade de me conhecer melhor. O caro leitor pode estar se perguntando: como assim? Eu explico. Na maioria das vezes, só conseguimos enxergar-nos melhor quando as luzes dos holofotes se apagam. Ali, onde você fica sozinho e isolado, enfrenta sua própria realidade. Gosto de pensar que este deve ser um critério adotado por todos nós. Você entende isto? Existem momentos que é preciso sair de debaixo dos holofotes da multidão. É preciso afastar da coletividade e subirmos só até o monte de Deus, através da fé, e ali, nos “isolarmos” em nossa intimidade com o Senhor no Monte da providência.
Que oportunidade aquele túnel me deu? - entendi dentro dele que quando as aflições chegam, temos a tendência de olhar para dentro de nós. E só então, percebemos que existe uma poderosa força, uma forte luz dentro do nosso ser que não nos deixa desistir ou mesmo fugir. Uma outra lição que aprendi dentro daquele túnel foi que para chegamos a determinados lugares, às vezes temos que passar por outros que são indesejáveis. Angra é uma linda cidade na costa brasileira, mas para chegar até ela tive que enfrentar o terrível túnel escavado na rocha.
Deus me fez entender dentro daquele túnel que as aflições e adversidades não são um fim em si mesmo, mas um meio para um novo começo. Assim como o túnel não era o final da viagem, apesar de ter estragado a paisagem e causado uma má impressão ele era, simplesmente, o caminho para o meu destino. Na vida cotidiana às vezes o mesmo pode ocorrer. Muitos túneis podem surgir mediante nossa história existencial. Eu, particularmente, acredito que todos passamos de tempos em tempos por um destes túneis. Passar por eles sim! Ficar parado dentro deles e desistir da vida, jamais. Lembre-se! Deus sempre tem um recomeço para voçê. E os túneis sempre são passageiros.


Este fato faz parte do livro - O Que Fazer Diante das Adversidades?
Pr. Antonio Evangelista

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